sexta-feira, 8 de março de 2013

Festa eletrônica carioca mistura arte visual e música para comemorar seis anos de agito

Carol Bandeira é idealizadora da Jukebox


Uma das maiores festas LGBT de música eletrônica do Rio de Janeiro completa seis aninhos em 2013. E para comemorar, uma edição super colorida com 12 DJs fervendo a pista foi organizada para apagar as velinhas da Jukebox, no dia 16 de maço, na Estação Leopoldina, na Avenida Francisco Bigalho, s/no.

Na 23ª edição, além da mistura de cores, a JukeBox vai promover também uma integração artística, levando para a Estação Leopoldina arte urbana, performances circenses e apresentações teatrais. Ao longo de toda a noite, o púbico poderá conferir algumas dessas intervenções nos vagões de trens desativados, que foram pintados pelos artistas plásticos Os Gêmeos.



Conversamos com a idealizadora da festa, Carol Bandeira, para contar como a festa foi se transformando ao longo destes anos.

A Jukebox acabou de comemorar cinco anos. A festa promete um show de DJs com boa música e bastante curtição. Como a festa começou?

Começou despretensiosamente, servindo de pretexto para a comemoração do aniversário do Rodrigo Senninha (um dos produtores). Essa primeira edição foi bem pequena, para aproximadamente 80 pessoas. O formato agradou e os convidados pediram outra. E não paramos mais.

Logo depois da primeira edição você percebeu que tinha caldo a festa e que ela iria bombar como é hoje?

Depois da primeira edição não. Ainda éramos uma festa feita na cobertura, num domingo à arde, feita de amigos para amigos. Mas fico feliz que o público tenha reconhecido nosso esforço e comentado o evento com os amigos. Começou o boca-a-boca que fez a festa crescer cada vez mais.

Como foi o processo de crescimento da festa?


O boom da JukeBox se deu mesmo com essa divulgação boca-a-boca. Quando percebemos que nosso público aumentava sempre a cada edição, vimos que tínhamos que inovar cada vez mais. Acho que por causa disso nosso público é tão exigente. A cada nova festa nos sentimos na obrigação de fazer ou trazer alguma coisa nova, e sempre crescendo. Hoje somos a maior festa do segmento da cidade e com um público médio de 5 mil pessoas por edição.

O público LGBT é um grande frequentador da festa. Ela foi criada para os gays, ou não? É uma festa para todo mundo se divertir misturado?

Começou voltada para o público gay mesmo. Mas posso dizer que hoje em dia temos um público bem misturado e heterogêneo. Temos héteros, gays, solteiros, casados, homens, mulheres. Tem até pais que vão com os filhos. E todo mundo se diverte junto, sem preconceitos.

Depois de seis anos, a forma com que a Jukebox é feita mudou muito? Como é o público fiel?


Mudou bastante, mas acho que toda a mudança foi necessária para crescermos e definirmos melhor a marca. Éramos uma festa realizada tradicionalmente aos domingos, que começava às 16h e ia até à 0h. Depois passamos a estender a festa até às 2h da manhã. Mas recebíamos muitos pedidos de pessoas que sofriam para ir trabalhar na segunda, aí resolvemos fazer uma edição no sábado começando às 18h e terminando às 6h. Já na última edição fizemos numa sexta-feira à noite. Agora, essa próxima edição volta a ser no sábado, mas no formato noturno mesmo, começando a partir das 22h. E o mais legal nessa história toda é que o público não deixou de ir em nenhuma edição. Não importa o dia e nem o horário, nosso público é fiel mesmo e sempre marca a presença na JukeBox.

O que você espera desta edição de seis anos da JukeBox?


Na festa do dia 16/03 estamos apostando em um line-up completamente nacional, mas ainda assim de peso. São 12 DJs espalhados pelas duas pistas da JukeBox. Na e-Box, voltada para a música eletrônica, vamos ter o TOP Dj João Neto de São Paulo, Dj Filipe Guerra – que é o queridinho do público da JukeBox, DJ Tannuri – que se consagrou na cidade com sua residência na Revolution, o super conceituado Rafael Calvente, além dos nossos residentes: FeueR e Diego Valente. E o destaque da noite fica por conta da apresentação da cantora Natalia Damini. Já o comando da JukePOP fica por conta dos DJs Buba, Felipe Malfoy, Thiago Araujo, Caio Buker, Tatah Toscano e a mineira Babi. Acho que essa escolha desses vários nomes garante a heterogeneidade do evento. É uma festa feita para todos os gostos e tipos. Sendo assim, esperamos que o público do Rio de Janeiro e até de outras cidades compareça em peso.


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