segunda-feira, 18 de março de 2013

Apresentador Anderson Cooper será homenageado pelo prêmio Glaad. Venha ver os indicados

Anderson Cooper assumiu-se gay e ganha prêmio


O apresentador Anderson Cooper será o grande homenageado do Glaad, a cerimônia que premia filmes, seriados, programas e reportagens que de alguma forma contribuíram para a inclusão da diversidade sexual no cotidiano da população. Neste ano, a 24 cerimônia do Glaad acontecerá em 16 de março na cidade de Nova York e terá como apresentadores o trio de Good Moring America,Sam Champion, Lara Spencer and Josh Elliot.


A premiação atinge todas as mídias, com prêmios para cinema, teatro, televisão, mídia impressa e eletrônica, comic books, em inglês e em espanhol (mercado cada vez maior na América), incluindo matérias jornalísticas. As indicações de cinema dividem-se em duas categorias: filmes de grandes produtoras e ampla distribuição e filmes independentes e de circuito de arte.


Na lista de filmes de lançamento nacional, apenas um não teve estreia comercial no Brasil, a comédia dramática Your Sister’s Sister, de Lynn Shelton, com a sempre ótima e linda Emily Blunt (O Diabo Veste Prada). Os quatro outros finalistas são: o drama simplista, alto astral e de auto-ajuda para os mais velhos O Exótico Hotel Marigold, de John Madden, no qual o advogado homossexual Graham (Tom Wilkinson) retorna à Índia onde viveu sua juventude em busca de notícias de seu grande amor de então; uma justíssima indicação ao já cultuado drama jovem As Vantagens de Ser Invisível, de Stephen Chbosky, no qual o ator Ezra Miller, que fez outing tranqüilo, interpreta o amigo gay de dois jovens estudantes; a animação ParaNorman, de Chris Butler e Sam Fell, que com certeza é a primeira de circuitão a contar com um personagem assumido, o irmão mais velho e über-barbie do protagonista (dublado no original por Casey Affleck); e um dos maiores flops do ano, o épico de ficção-científica existencialista A Viagem, dos irmãos Wachowski e do alemão Tom Tykwer – no meio da balbúrdia de épocas e personagens, há Robert Frobisher (Ben Whishaw, de Perfume, também direção de Tykwer) que, na década de 1930, é um apaixonado por música e por Rufus Sixsmith (James D’Arcy), mas sua família rejeita este comportamento e lhe tira todos os benefícios; sem saída, ele se muda para a Alemanha (pré-nazista) e passa a ajudar um velho músico decadente (Jim Broadbent) a compor uma sinfonia extraordinária, a Cloud Atlas Sextet. A indicação consagra uma das melhores coisas deste filme caótico.


Já os finalistas indie, de lançamento setorizado, destacam um título, um dos filmes mais comentados do ano e que tem estreia garantida no Brasil a partir deste mês: o vencedor do prêmio Teddy no festival de Berlim de 2012 Deixe a Luz Acesa, dirigido por Ira Sachs (leia box/texto à parte). Os outros quatro indicados são: Any Day Now, de Travis Fine, no qual um casal gay (o militante Alan Cumming e Garret Dillahunt) desafia o sistema legal retrógrado dos anos 1970 para conseguir a custódia do adolescente com síndrome de Down (Isaac Leyva) que passa a morar com eles; Musical Chairs, de Susan Seidelman (do cult Procura-se Susan Desesperadamente, que lançou Madonna nos cinemas em idos de 1985), uma fantasia romântica sobre professora de dança que sofre um acidente e é convencida por um admirador a participar de um concurso de dança de salão em cadeira de rodas; Mosquita y Mari, escrito e dirigido por Aurora Guerrero, no qual duas pós-adolescentes latinas são colocadas como parceiras de estudo e descobrem algo mais na convivência – foi exibido em novembro último na 20ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade; e por fim Caminho das Dunas, de Bavo Defurne, belo longa de origem belga que abriu o mesmo festival, sobre adolescente que passa a ter desejos por seu vizinho, um pouco mais velho. A torcida vai para o filme que tem sangue brasileiro no DNA!


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