sábado, 13 de abril de 2013

Justiça da Inglaterra proíbe propaganda que promovia cura gay

 


O ônibus com a propaganda: liberdade de expressão
não garante ofensas

O tribunal Superior da Inglaterra proibiu o anúncio de um tratamento para deixar de ser gay. A propaganda seria exibida em ônibus públicos, mas uma Juíza considerou que liberdade de expressão não garante a divulgação de conteúdo ofensivo ou preconceituoso. A propaganda foi criada por uma ONG anglicana mas vetada pelo departamento de transporte londrino. A entidade religiosa recorreu, considerando que a proibição da propaganda feria a liberdade de expressão. Mas a Justiça deu ganho de causa à empresa que cuida do transporte público de Londres.

A propaganda dizia: “Não gay! Ex-gay, pós-gay e orgulhoso. Supere isso!” (em tradução literal). A peça publicitária trazia também o site da entidade, que trabalha para “cura” de gays. O anúncio proibido surgiu como resposta a uma campanha feita por um grupo ativista LGBT dias antes, com a seguinte frase: “Algumas pessoas são gays. Supere isso!”. Essa propaganda pôde circular nos ônibus.


A ONG anglicana ainda argumentou  que o veto à propaganda podia ser considerado discriminação contra os membros do grupo religioso. Beverley rejeitou esse argumento porque a lei britânica de igualdade, que enumera os casos de discriminação, não protege ex-gays. “Os grupos protegidos por sua orientação sexual são os heterossexuais, os homossexuais e os bissexuais. Não existe uma quarta opção de era-gay-mas-não-sou-mais para ser discriminado”, considerou a juíza.


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