Wanessa Camargo, ou melhor, Wanessa não podia ter escolhido lugar melhor para encerrar sua turnê “DNA” antes de entrar em licença-maternidade. No palco da boate LGBT The Week, a cantora mostra que fez uma escolha acertada ao investir na dance tribal (conhecida no meio gay como “bate-cabelo”) e fez seu último show antes de dar à luz José Marcos com participação de dois fãs no número final da apresentação, que aconteceu na madrugada de sábado (29) para domingo (30).
De shortinho preto e exibindo uma barriga de seis meses, Wanessa dançou e cantou vigorosamente dez músicas em pouco menos de uma hora e mostrou um estilo de apresentação que soma performances, coreografias e covers de grandes divas pop internacionais como Kylie Minogue, Lady Gaga e Britney Spears.
Pouco antes de entrar no palco, ela falou com exclusividade a UOL Música sobre as influências musicais e de como ficou feliz ao ver seu novo trabalho ter sido comentado até pelo jornal americano “New York Post”.
“Faz bem para o ego, né? Mas não faço ideia de como ficaram sabendo, porque só promovemos o disco aqui no Brasil, mas, em tempos de internet, as coisas vão sendo divulgadas e, quando você ouve falar, já estão tocando sua música na Espanha.”
O show de encerramento mostrou toda a energia da artista, que a despeito de algumas limitações vocais, colocou o público da boate para pular, cantando a maioria dos hits dessa nova fase de Wanessa como “Blow Me Away”, “Worth It” e “Sticky Dough” (a canção que teve participação de dois fãs que ganharam uma promoção que consistia em fazer um vídeo imitando a cantora). Enquanto dançavam, o telão da boate exibia imagens dos vídeos amadores.
Mesmo com a pausa, Wanessa dá mostras de que seu bebê, que deve chegar entre o Natal e o Ano Novo, não vai cair nas pistas de dança apenas dentro da barriga da mãe, já que a cantora deve voltar aos palcos para a segunda etapa da turnê em apenas quatro meses, menos do que o tempo regulamentar de qualquer licença-maternidade. “Ainda não sei como vai ser tudo. A vida agora vai ser diferente, mas assim que eu puder voltar, trago o bebê junto. Quatro meses é muito tempo pra ficar longe do palco.”
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